terça-feira, 8 de novembro de 2011

Miquinho bem na foto

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio


Suindara correndo perigo

Suindara (Tyto alba)
Foto: Edimar da Costa Porfírio

Esta bela Ave está morando lá no Rancho, infelizmente os vizinhos acreditam que ela traz azar e não a querem por lá. Fazer o que a gente não escolhe os vizinhos que tem. Como a crendice popular faz mal a natureza, cada semana é uma coisa mais estúpida que escuto e o pior de tudo é que não sabem nem da onde ouviram e acreditam e ponto final.

Agora preferem a coruja ou um monte de ratos em seus quintais? Elas caçam super bem por conta da sua audição, comem principalmente roedores, de qualquer tipo. Mas também podem se alimentar de lagartos, sapos, rãs, e outras aves pequenas. 

Fazem seus ninhos em lugares habitados o que pode ser a sua morte já que esses monstros dos seres humanos super racionais matam as pobrezinhas.

Esse rostinho em forma de coração de uma beleza tão encantadora, de onde tiraram que ela é do mal?

Linda, sou sua fã!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Família

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Socó Boi desconfiado

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Segundo meu colega de Faculdade Madione Baldochi (quase um Biólogo ornitólogo) este é um Socó-Boi (Tigrisoma lineatum). 

Esta ave é muito interessante e produz um som bem diferente que faz jus a seu nome, parece o berro de um boi. 

Quando tirei esta foto estava um tempo chuvoso e nublado com céu bastante escuro o que essa ave gosta muito. Apesar de se alimentar ali no meio da vereda seu ninho fica em árvores bem altas que podem ficar bem longe da onde se alimenta. 

Ele costuma se esconder bem entre a vegetação, mas quando deu aquela espiada tipica de quem está desconfiado consegui tirar uma boa foto.

Lavadeira-de-cabeça-branca fêmea

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Não tenho certeza, mas esta parece ser a fêmea do pássaro descrito na ultima postagem. A foto me passa tanta tranquilidade que já coloquei como plano de fundo. Aquela moita ali no canto direito atrás desfocado, é onde está o ninho da foto da postagem anterior.

Freiriha cuidando do ninho

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Explicado por que o passarinho me "atacou" cheguei muito perto de suas preciosidades!

Este passarinho parece ser um macho da espécie Arundinicola leucocephala conhecido como freirinha,  lavadeira-de-cabeça-branca, lavadeira-de-nossa-senhora, maria-velhinha, viuvinha, viuvinha-do-brejo, cabeça-de-louça e cabeça-de-vô.

Nesta foto não da para ver, mas seu ninho fica sobre uma pequena árvore que nasceu no meio do rio sobre um tronco de buriti. Próximo há uma vereda linda. Este passáro raramente vai ao solo e vive ai sozinho ou aos pares, sempre próximo da água. Seu ninho é greande e redondo como da pra ver na foto.

Folha fofinha xD

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio

Olhos atentos...

Dele em mim. Aposto o quanto quiser que ele me via bem antes e melhor do que eu via ele...

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio
Foto: Thaiane Abrascio Porfirio


Besouro Lindo!

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio

Ameiva gatinha(o)

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Imitando o limão????

Você vê o passarinho? Quando olhei distraída para o pé de limão Taiti a primeira coisa que pensei foi que havia um limão diferente ali, ia tirar a foto dele mas SURPRESA era um lindo passarinho. 

É um Todirostrum cinereum popularmente pode ser conhecido por relógio, ferreirinho-relógio sebinho-de-dorso-cinza, sebinho-relógio e sibiti.

Ele come principalmente moscas e borboletas, sempre a uma altura máxima de 2 metros do chão. E seu canto é uma gracinha e pode ser ouvido o dia todo. 



 Todirostrum cinereum
Foto: Thaiane Abrascio Porfírio

Sobremesa 2: Anonaceae

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio

Cigarra

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio

Sobremesa: Sombra de Castanheira

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio

A sombra dela é simplesmente deliciosa depois do almoço, e que almoço!!! Até a comida é mais saborosa no rancho!

Hora do Almoço - Ariramba-de-cauda-ruiva




Nada como uns 10 minutinhos de baixo da Jabuticabeira, e olha só que linda foto a natureza me deu: uma Ariramba comendo uma Odonata! Lindo! 

Ela também pode ser conhecida por: beija-flor-d'água, beija-flor-da-mata-virgem, beija-flor-do-mato-virgem, beija-flor-grande, bico-de-agulha, bico-de-agulha-de-rabo-vermelho, bico-de-sovela, cuitelão, fura-barreira(PE), fura-barriga(PE), guainumbi-guaçu, sovelão(MG) e barra-do-dia (MA). Ainda bem que existem os nomes científicos para acabar com essa confusão! Não tenho certeza mas parece ser Galbula ruficauda. 

Parece mesmo um Beija-flor enorme, mas elas são da família Galbulidae. Comem apenas insetos e caçam com muita destreza, este da foto foi pego em voo bem a baixo deste galho, na verdade a sequencia das fotos está errada, ela estava ali parada observando voou capturou e tirei a foto com a libélula no bico



Não vejo a hora de voltar para o Rancho!

Curicaca

Foto: Thaiane Abrascio Porfirio

Tirada dia 30/10

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Revelado o mistério barulho de choro em cima das árvores

Se você ouvisse um som de choro de bebe vindo de cima de uma árvore o que pensaria que fosse?

A falta de chuva e ventos fortes acabou com a grande parte das folhas desta árvore, e revelou o mistério que há muito tempo deixava todos no rancho curiosos: saber o que se escondia no alto daquela árvore fazendo sons parecidos com choro de bebê. UM OURIÇO-CACHEIRO!



Ouriço-cacheiro: Coendou prehensillis
Foto: Joseni C. A. Porfírio

Ele é um roedor de hábitos pouquíssimos conhecidos. Os ouriços passam o dia dormindo no alto das árvores. À noite saem para se alimentar de folhas, flores e sementes. É muito silencioso e super difícil de ser avistado por ficar escondido na copa das árvores. Eles têm uma péssima visão, e os espinhos (pêlos modificados) ajudam a se proteger, pois o ventre é muito sensível. Tem uma cauda enorme e robusta que ajuda a se equilibrar no alto das árvores.

Existem cerca de 3 gêneros no Brasil e a espécie mais estudada é o ouriço-preto (Chaetomys subspinosus), pois está na Lista Brasileira de Espécies Ameaçadas de Extinção. Este da foto parece ser um Coendou prehensilis, o qual é tipico da nossa região, mas ainda não há muitos estudos sobre ele.

Neste vídeo conseguimos visualizar seu ventre, a cauda robusta e preênsil e como consegue se equilibrar  surpreendentemente bem nos galhos.





sábado, 20 de agosto de 2011

Surpresa no Bambuzal

Não precisa nem de descrição, ta ai a foto que fala por mim. Realmente uma grande surpresa! (infelizmente sou obrigada a dizer que recentemente os vizinhos atearam fogo no Bambuzal, afinal ele fazia sombra de mais!).

Tamanduá Bandeira surpreendido tirando uma soneca à sombra do Bambuzal
Foto: Thiago Abrascio Porfírio 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MUSEUS DE CIÊNCIA, NOVO PARQUE DE DIVERSÃO! Pra quem nunca visitou um, está na hora certa de se divertir com as novas formas de divulgação cientifica que eles estão criando.


Imaginem que os museus de ciências recebem pessoas de todos os tipos, não importa se somos pobres, ricos, estudantes, operários, se sabemos sobre ciência ou se somos leigos no assunto, se temos 7 anos ou 70! E por isso eles têm um papel muito importante na sociedade. Eles despertam o senso critico e a vocação das pessoas, melhoram a imagem da ciência e dos cientistas, lidam com preconceitos e receios da sociedade, rompem mitos, realizam parcerias com escolas, realizam ações de cidadania, divulgam os conhecimentos científicos independente de quem seja o visitante.... Para tudo isso ser concretizado os museus de ciência estão apostando em uma nova forma de dialogar com seus visitantes.

sábado, 14 de maio de 2011

Nem cobra nem duas cabeças que nada

Final de semana no rancho e eis que surge esse lindo bichinho, mas logo começam os gritos: - Uma cobra de duas cabeças! Coitado do bichinho, ninguém nunca o reconhece. Na verdade ele nem é uma cobra, é um lagarto sem pernas (lagarto ápode, tecnicamente dizendo). Se atente: não existem cobras com patas, mas existem lagartos como esses que não têm patas. Ele é uma Anfisbaenia, um lagarto que vive enterrado, e que em sua maioria não tem patas exceto três espécies mexicanas que tem somente as patas anteriores (as da frente). Bizarro não?

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio 

Já percebeu como sua cabeça é robusta e como o corpo parece forte? Tudo isso ajuda esses lagartos a cavarem as grandes galerias subterrâneas onde vivem. Além disso, eles possuem a pele livre em torno do tronco, o que permite o deslocamento para frente e para trás com a mesma habilidade, por isso não se assuste quando vi-los caminhando para os dois lados! AH ANFISBÊNIOS NÂO TEM DUAS CABEÇAS! A cauda até se parece um pouco com a cabeça, mas é uma cauda!

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio 

Foto: Thaiane Abrascio Porfírio 
Esses lagartos não têm veneno, mas sua mordida é bem dolorida, por conta do formato da mandíbula deles. Na parte de cima eles tem apenas um dente que se encaixa entre os debaixo formando uma pinça capaz de arrancar pedaços de suas presas. Eles se alimentam de uma grande variedade de invertebrados como minhocas, e insetos e vertebrados como camundongos. 

Como vivem enterrados estudar esses animais se torna muito difícil, e assim não sabemos muito sobre seus hábitos. É mais fácil admirar esses animais depois de muitas chuvas, por que assim seus túneis são alagados e eles saem para a superfície até que suas “casas” sequem.

Se avistar algum anfisbênio, na cidade, jardim ou quintal não a mate, coloque uma vasilha com terra na frente do animal, que elas entram, depois mande aos especialistas da cidade ou devolva-o a natureza. 


Quer saber mais sobre os anfisbênideos? 

POUGH, H. F; JANIS, C. M; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo, Atheneu 4ed, 2008.

VITT et al. Guia de Lagartos da Reserva Adolpho Ducke, Amazônia. Manaus: Áttema Design Editorial, 2008.176 p.

domingo, 8 de maio de 2011

Alunos de biologia participam de programa de Televisão e dão show!

Esta postagem é para divulgar uma grande experiência vivida pelo curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Triangulo Mineiro - UFTM. Após desenvolvermos algumas experiências na área de ciências na disciplina Mídia e Ciência – ministrada pela Prof Drª Ana Paula Bossler – levamos as mesmas para serem apresentadas no programa de variedades “Mulheres”, da TV Gazeta, de São Paulo.